14 de agosto de 2025
O herpes-zóster é uma doença causada pelo vírus varicela-zoster, o mesmo responsável pela catapora. Diferentemente do que muitos pensam, não tem relação com os vírus que causam o herpes oral ou genital. A doença surge quando o vírus da catapora, que permanece latente no organismo após a infecção inicial, é reativado.
É importante esclarecer que o herpes-zóster não é contagioso da forma tradicional. Uma pessoa não pode contrair herpes-zóster de outra pessoa. No entanto, se alguém que nunca teve catapora entrar em contato direto com as erupções cutâneas de uma pessoa com herpes-zóster, ela pode desenvolver catapora.
Os primeiros sintomas do herpes-zóster incluem sensação de formigamento e dor no local onde vão aparecer as lesões. Em alguns casos, pode ocorrer febre baixa no primeiro dia. Posteriormente, surge vermelhidão no local afetado, seguida pelo aparecimento de vesículas contendo o vírus.
Uma característica distintiva da doença é que as lesões seguem a raiz nervosa e aparecem em apenas um dos lados do corpo, sem ultrapassar a linha média. Geralmente, surgem nas regiões do tórax, lombar e cervical.
Segundo o Ministério da Saúde, a doença se estabelece gradualmente em dois a quatro dias. Quando não há infecção secundária, as vesículas ressecam, formam crostas e o quadro evolui para a cura em duas a quatro semanas. Entretanto, a dor pode persistir por período mais longo, configurando uma complicação conhecida como neuralgia pós-herpética.
Pessoas com mais de 50 anos são mais suscetíveis a desenvolver herpes-zóster. Além disso, indivíduos imunocomprometidos, mesmo mais jovens, como pacientes oncológicos, pessoas que vivem com HIV, transplantados ou usuários de medicamentos imunossupressores, são mais vulneráveis à manifestação da doença.
Os dados epidemiológicos são alarmantes: de acordo com o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC), um em cada três adultos poderá manifestar o herpes-zóster em algum momento da vida. No Brasil, estima-se que mais de 94% da população adulta brasileira pode estar infectada com o vírus causador da doença.
O herpes-zóster pode provocar complicações sérias, sendo a neuralgia pós-herpética a mais comum. Esta condição pode causar dores intensas e persistentes, especialmente em pessoas com mais idade. Também podem ocorrer infecções secundárias na pele e outras complicações.
O tratamento pode ser realizado com medicamentos antivirais, similares aos usados para tratar herpes labial e genital. Esses medicamentos são utilizados para amenizar o quadro de disseminação viral e reduzir o risco de complicações. Como o herpes-zóster afeta nervos responsáveis pelas sensações da região onde se situa, sua inflamação pode provocar dor intensa (neuralgia), tornando o tratamento da dor frequentemente necessário.
A vacinação representa a principal medida preventiva contra o herpes-zóster. A vacina é especialmente importante para pessoas com mais de 50 anos ou com comorbidades, pois reduz significativamente o risco de desenvolver a doença e suas complicações.
A Camed Saúde, nesse passo importante na prevenção de doenças, continua com o auxílio para a imunização contra o herpes-zóster, oferecendo reembolso de até R$ 650 por dose da vacina. A medida integra o programa de Saúde Preventiva da caixa de assistência e tem como foco principal proteger os beneficiários contra uma doença que pode causar complicações sérias e dores intensas.
Para mais informações sobre o auxílio para vacinação contra herpes-zóster, incluindo documentação necessária e procedimentos para reembolso, os beneficiários devem acessar o site da Camed Saúde ou entrar em contato com a Central de Atendimento por meio do número 0800 704 7886.
Fonte: Ministério da Saúde e Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC).